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Mostrando postagens de 2010

Difícil é subir. "Pra descer todo santo ajuda!"

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"O que dizer de 2010?  Xii... Melhor nem tocar neste assunto!" Cinco dias atrás (26/12) fizemos a "nossa trilha" novamente. Exatamente um ano atrás tínhamos feito o circuito: Restinga da Marambaia - Barra de Guaratiba - Praia do Meio - Praia do Perigoso - Encosta do Picão e Barra de Guaratiba. Desta vez,  ao invés da Praia do Meio, seguiríamos na direção contrária: Praia Funda e  Praia do Inferno.  (Restinga da Marambaia, vista de uma parte da trilha, ainda na subida) Estávamos os 5 (Vini, Ju, Leo, Muca e eu), cansadíssimos. Cada um cansado por um motivo diferente. Eu estava mais cansada que o normal. Pela primeira vez na vida vim para um desafio desses contrariando todos os princípios que me foram ensinados no atletismo durante a minha pré-adolescência, desistindo antes mesmo de tentar. Vini e Leo são corredores e Ju já foi dançarina e o Muca é um adolescente cheio de músculos, dançarino de Hip Hop, muito braço e muita perna, apenas muito cheio de sono. Eu, clar

Time do say goodbye para 2010... este ano passou por mim!

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Essas são as fontes do Hotel Fontanna Bellagio em Dubai.  Há a versão Las Vegas,  linda também mas a filmagem panorâmica é diurna.  Escolhi Dubai por ser noturna Música: Time do say goodbye Interpretada por: Sarah Brightman & Andrea Boccelli Nem preciso colocar palavras aqui! Use seus dois sentidos: audição e visão e, simplesmente: sinta!

Na era digital... como seria o Natal de Jesus

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Assistam este vídeo, é genial Feliz Natal!

Esperança não é a última que morre, é a que não morre!

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Esta semana foi muito singular. Passei por algumas situações bastante estranhas, que causaram um abatimento profundo no meu coração em  momentos importantes de tomadas de decisão. Ter que tomar decisões quando se está com o "espírito abatido" não é uma boa coisa, pois nos inclinamos a escolher os caminhos que nos causam mais conforto, menos sofrimento, menor possibilidade de nos machucarmos, dor menor. Mas nem sempre esses caminhos são os que nos levarão ao espaço de excelência que desejamos alcançar.  Não se chega ao topo de montanha alguma sem ralar os joelhos, cotovelos, dedos, sem levar uns belos tropeções, sem sangrar a carne que vai celebrar a vitória. Quando eu lembrava disso, tratava de fazer coisas que sei que me fortalecem a esperança. Mal ela começava a brotar de novo e mostrar seu rosto delicado,  vinha um bem-intencionado, querendo "ajudar", falando algo que me colocava para baixo mais uma vez. Novamente a folhinha era esmagada. Mas ela, teimosa, br

Haikai: Realização

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Presente encara o Passado, consternado por sonhos perdidos, Pesaroso pede perdão! Contemplando a estrada da vida, Futuro aplaude Presente, e de pé!

7 parágrafos sobre a alteridade

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Alteridade:  Estado ou qualidade do que é outro, distinto, diferente.   * Uns 20 anos atrás uma amiga falou-me a respeito da situação familiar de outra pessoa. Me chamou a atenção uma coisa que ela disse: "que coisa mais triste, aquela mulher não sabe ser amada. Não sabe receber carinho, a gente vai abraçá-la e ela fica toda rígida, como se tivesse levado um choque, não consegue fazer um movimento, nem sorrir, parece horrorizada". Me lembrei de algumas pessoas que conheci na estrada da vida, que não sabem receber amor. Em geral, elas têm uma imagem de si próprias tão ruim, e são tão mal resolvidas consigo mesmas, que quando alguém aparece dando amor deliberado, rasgado e descarado, a pessoa praticamente se sente ofendida, não sabe o que vai fazer com aquilo. Afinal, se nem ela se ama, como admitir que outros a amem? A falta de jeito para receber amor é tão grande que elas acabam se tornando indiferentes, quando não se tornam hostis ao amor doado. Obviamente terminaram afast

Lacrima

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O ser humano me emociona. Acabei de ver um filme velho aqui, chamado Tempo de Despertar. Dois atores que aplaudo de pé em qualquer trabalho: De Niro e Robin Williams. Já tinha assistido este filme várias vezes, mas ele sempre me emociona. E chorei de novo, em vários momentos por perceber que a bondade humana continua ali, plantada no coração. É só revirar a bagunça que a gente encontra o ser maravilhoso que o outro é. Aí passei por aqui rapidinho e vi as novas postagens do Thiago sobre o choro. Dá uma passadinha lá. ( Esse meu choro  e Bem aventurados os que choram  ) O choro é a seiva do coração rasgado, Ao se permitir fender, se abre; Ao se abrir, transparece; Ao transparecer, convida ao outro; Ao convidar, oferece morada. Neste encontro entre eu e o outro, Seja o outro, gente; seja o outro Deus, a gente conversa. E é no fluir desta conversa que a poesia se faz. .

Vovô Ernani

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Vô, conta pra mim a piada do sacristão?  Vô, vamos jogar o jogo da memória?  Vô, esse caracol aqui é o cocô do passarinho da sua gaiola!  Não,vô, avozinho mixuruca é o vovô do satanás. Vô, por que você tem essa birruguinha em baixo do braço? Vô canta pra mim a música do João-Dé? Vô, abunda é feio. Vô, eu não gosto de mão de velho. Vô, Papai Noel não existe! Thiago passou pela minha postagem anterior, deixou um comentário por lá e no fim ele me chamou de Liloca. Gente, esse nome me trouxe uma lembrança tão gostosa... me levou pra mais de 40 anos atrás... (paro por aí, rs), pois quem me chamava de Liloca era meu amado vovô Ernani. Bateu uma saudade tão grande dele que chegou doer. Resolvi escrever este texto em homenagem ao meu adorado vovô. Quanto mais o tempo passa mais eu percebo o quanto ele foi importante para mim. Ernani Dias da Silva,  diácono batista, natural de Santa Maria, em Campos, no norte do estado do RJ. Era alfaiate, neto de um chin