A Palavra Encarnada - luz que vive em mim. (Translation to English below)

Oi Gente!

Eu imaginei que tendo vivido um período sabático de agosto de 2012 até maio de 2013 eu teria mais tempo para deixar reflexões relevantes por aqui. Mas acabou acontecendo o contrário. Foi um ano de reflexões tão densas e profundas, para dentro  e para fora de mim que não dou conta de compartilhar tudo que pensei que deixaria por aqui. Todavia posso dizer que o produto deste ano foi uma Lília duplamente mais sensível, mais frágil, mais consciente e ainda mais esforçada em acertar e fazer o bem aos outros. Errando muitas vezes, mas é bom saber que estou tentando acertar enquanto erro.

Natal está chegando, e quando ele chega eu me lembro de algumas coisas que me alegram muito nesta época. A primeira delas é a Bíblia, a luz para o meu caminho, a lâmpada para os pés. Depois vou postar aqui alguns artigos sobre ela que tenho escrito para a revista Elos, pois  sei que a maioria de vocês não tem acessoa eles. A segunda coisa são as luzes do Chanuka, que faz bater mais forte esse lado meio judaico que tenho.

A terceira coisa é a mais importante: o advento de Cristo. Quando paro para pensar na encarnação do Verbo eu descubro que minha vida na Terra não teria sentido nenhum se não fosse este evento na história da humanidade. Na paráfrase de Eugene Petersen:

"A Palavra tornou-se carne e sangue, e veio viver perto de nós. Nós vimos a glória com nossos olhos, uma glória única: o Filho é como o Pai, sempre generoso, autêntico do início ao fim... Ninguém jamais viu Deus, no máximo fora um vislulmbre. Foi, então, que essa Expressão única de Deus, que existe no próprio coração do Pai, se revelou, com a clareza do dia" (Jo 1.14-18)

Essa Luz maior que tudo - A Palavra encarnada - trouxe brilho para minha vida e sentido a tudo que vivencio. É para Ela que dedico esta canção, que mistura tão bem esse meu lado judaico-cristão. Em um natal passado eu já tinha compartilhado aqui, na versão da Enya, mas agora segue com um arranjo diferente e ainda mais lindo.

Feliz Natal a todos!
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Word made Flesh, Light that lives in me

Hi everyone!

I guessed  during my sabathical time (08/2012-05/2013) I should have more time to write relevant reflections  here, but it happened the oposite. 2013 was an year full of deep and dense reflections, to inside and to outside myself, I have no emotional energy to share all the things that I imagined to share with you in this blog. The result of this year was a Lilia most sensitive, fragil, aware and maker of efforts to do right things, ansious to do godness to all other people. Many times making mistakes, but I find confort to know that while I wrong, I'm in the effort to do right.

Christmas arrived, and while arrives, I remember things that makes me happy during this season. The first one is the Bible, lamp to my feet, light to my path. The second one are the light of Chanuka, that does beat stronger this jewish-christian nature that I have.

The third one is the most important. Christ's Advent! When I stop to think in the Incarnation I found sense for my whole life. My life in the Earth shouldn't have any sense if was not this event on Humanity History.

On the Eugene Petersen paraphrasis: The word became blod and flesh, and came to live near of us. We saw the glory with our eyes, the only one glory: the Son is like the Father, always generous, authentic, from begining to end... Nobody ever saw God, we saw a shimmer. So, this only one Expression of God, that exist on the Father's heart, became revealed, as the light of the day (John 1,14-18)

This Light, greater than all, the Word made Flesh, brought bright to my life, and meaning to everything that I live. To The Light I dedicate this song, that mixed so well my jewish-christian nature.  Every Christmas this song speakes so louder in my heart. I had shared years before performed by Enya, now you have a different musical arrangement, more like my inner heart in 2013's end.

Merry Christmas to you!


Comentários

Marcus Vinicius disse…
AS DORES DE DEZEMBRO.

“O ESPÍRITO DO NATAL”
Aproxima-se o Natal.
E de novo repartiremos na mesa da fartura
A cegueira do mundo.

Quem me dera tivesse eu
Coragem e vergonha suficientes para,
Repudiando a insensatez de uma mesa bem posta
E farta de sorrisos,
Exilar-me no silêncio aflito
De quem ouve os lamentos agonizantes da vida.

...Ai de mim que ainda não os ouço...
(“e ouça quem tiver ouvidos de ouvir”).
...Ai de mim que ainda não os vejo...
(“e veja quem tiver olhos de ver”).

Noite feliz... Noite de paz... Noite de luz...
Que a Meia-Noite seja silêncio.
Profundo silêncio.

Um minuto de silêncio, pelo menos,
Pelas dores cruéis do mundo que não sentimos.

Um minuto de silêncio, pelo menos,
Pelas fomes do mundo que não repartimos,

Um minuto de silêncio, pelo menos,
Pelos órfãos do mundo que não acolhemos.

MVGB

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