A palavra de hoje é: insegurança!
Em tempos de pandemia tenho evitado o transporte público e preferido o deslocamento pela cidade de carro, fazendo a minha parte no esforço coletivo. Mas quebrando esta regra compareci a um compromisso médico, usando o metrô fora do horário de pico.
Ao sair da estação Marechal Deodoro, caminhei até a av. Angélica numa atitude de ativismo contemplativo, refletindo sobre o crescimento da população de rua na cidade. Quantidade muito maior do que há um ano atrás. Notei muitos passantes que, receosos pela própria segurança, evitavam o assédio dos pedintes. Segurança! Esta é a palavra de hoje.
A insegurança afeta diretamente a interpretação bíblica. Nos apegamos ao que já foi dito e recusamos a novidade. Evitamos o confronto honesto com as Escrituras por medo de que este confronto nos obrigue a mudar nossos modelos mentais. Preferimos a acomodação do “unicórnio cor-de-rosa” que nos foi presenteado com o romantismo dogmático e doutrinário, e que acaba nos convencendo de que temos pouco a fazer nesta terra já que nosso destino está no céu.
Repelimos a interpelação, o questionamento, os desafios que a leitura de profundidade das Escrituras constantemente no oferece. Preferimos o discurso pronto, insosso, superficial e que em nada nos transforma. Que pobreza! Como disse Carlos Mesters: “A Bíblia é o espelho que me lê”
Estudar o texto bíblico recuperando seu objetivo para o primeiro grupo de leitores para o qual o texto foi destinado é aprofundar-se no modo como o texto bíblico interpelava, questionava e desafiava seu primeiro grupo de leitores e ainda responde, quando perdemos o medo!
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