Fossilizar as possibilidades de interpretação bíblica não é exegese!

Em diálogo com um texto do meu querido amigo prof. Dr. Leonardo Agostini Fernandes, intitulado O “exegeta” e o “teólogo” diante do “escriba”: Episteme e hermenêutica no estudo dos textos bíblicos (PUCRS-2020) deparei com uma importante recomendação para os teólogos e aqui reproduzo com minhas palavras:
É preciso compreender que o texto bíblico possui objetividade própria e que tal objetividade
corresponde mais à mente do seu escritor do que à mente do seu leitor. E disse mais:
"Assumir essa postura evita que se fossilize a objetividade e a propriedade aberta para novas interpretações de um texto porque o ouvinte-leitor sofre com os seus efeitos e impactos..."
Isso nos leva a afirmar que: quando a interpretação bíblica fica confinada à percepção de seu único intérprete ela fica fossilizada e impedida de gerar a vida que se renova a cada leitura.
Já pensou que restringir o texto bíblico à uma única possibilidade interpretativa é tornar o texto bíblico um fóssil parado no tempo?
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